O mercado de milho registrou uma alta de 2,14% para o contrato março/25 na B3, fechando a segunda-feira (11/03/2025) com preços elevados. Esse aumento foi impulsionado por dois fatores principais: o atraso no plantio e as condições climáticas desfavoráveis.

A escassez de chuvas nas regiões produtoras de milho, especialmente no Centro-Oeste e no Sul do Brasil, afetou o desenvolvimento da cultura, que ainda está em fase de plantio. Esse cenário resultou em uma maior preocupação com a oferta de milho, o que contribuiu para a valorização do grão no mercado futuro. Embora a maior parte da safra ainda esteja sendo plantada, a perspectiva de uma produção menor devido às condições climáticas complicadas levou investidores a se anteciparem, elevando os preços.
Além disso, o clima irregular também tem impactado outras commodities agrícolas, como a soja e o feijão, e pode afetar a produção de ração animal, já que o milho é um insumo essencial nesse processo. O atraso no plantio de milho, que deveria ser concluído nas próximas semanas, coloca em risco o potencial de produção da safra 2025.

O preço do milho, portanto, deve continuar sendo monitorado pelos produtores e investidores, uma vez que os fatores climáticos e o andamento da colheita impactarão diretamente as expectativas de oferta e a volatilidade dos preços. A matéria também ressalta que o mercado de milho, que já vinha com uma tendência de alta devido ao aumento da demanda interna e externa, agora está mais tenso por conta das previsões climáticas para as próximas semanas.
Essa situação reflete a incerteza presente no agronegócio, especialmente em tempos de mudanças climáticas, e a importância de um monitoramento constante das condições meteorológicas para o setor. O impacto desse cenário será significativo para os produtores, já que qualquer alteração nas cotações pode afetar os custos de produção e a rentabilidade do setor agrícola.
Fonte: Notícias Agrícolas
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